27 julho 2006

Os benefícios do dízimo e ofertas

Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida (Ml 3.10, 11 e 12, ARA).

Quando somos fiéis na entrega dos nossos dízimos e ofertas acontecem muitos benefícios. O primeiro benefício envolve a nossa obediência ao mandamento de Deus. A Escritura diz que quando obedecemos à Ele, temos a providência divina manifesta em nosso lar de modo especial. Não creio na teologia da prosperidade, mas creio na prosperidade do reino de Deus que vem em conseqüência à obediência.

Não devemos olhar o dízimo apenas como o ato de entregar o dinheiro à casa do Senhor, mas como uma atitude de fidelidade, de amor e gratidão pelas bençãos da Sua providência. Deus é fiel. Ele continuamente cuida de nós em tudo. Apesar de ser um mandamento, ela deveria sair de cada um como algo voluntário, dado com prazer e satisfação, jamais como uma pesada obrigação. Pode-se dizer que a contribuição cristã só começa quando damos mais do que um décimo da nossa renda. O dízimo não deve ser um teto em que paramos de contribuir, mas um piso a partir do qual começamos.

Quando há fidelidade nos dízimos, jamais faltará na casa do Senhor meios para que a obra prossiga. Deus desperta a fidelidade dos seus servos para que Ele possa manifestar a Sua graça. Os dízimos e ofertas sustentam os seus servos que são chamados por Cristo para trabalhar tempo integral no reino de Deus. Vários projetos sociais e evangelísticos são realizados pelo movimento financeiro que ocorre na igreja. A cultura através de escolas e faculdades cristãs, literatura, programas sociais educacionais são desenvolvidos por causa dos recursos que começaram pela liberada do povo de Deus. A Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, foi iniciada como um projeto missionário do casal Chamberlain, e posteriormente a família Mackenzie dos EUA ofertou uma expressiva soma de dinheiro para a ampliação da escola. Servos de Deus que contribuiram para abençoar a vida de outras pessoas.

Dar um décimo da minha renda não é algo digno de vanglória. Ninguém pode argumentar, ou negociar com Deus usando o dízimo, porque dizimar é uma responsabilidade cristã. Deus requer o dízimo, merece as ofertas, defende as nossas economias e orienta-nos em nossas despesas.

Se Deus lhe desse dez vezes o que você Lhe dá, o seu lar conseguiria viver com isso?

Aqueles que desejarem aprofundar no assunto, indico o estudo do Pb Solano Portela sobre "dízimos" no site http://www.solanoportela.net/artigos/dizimos.htm

20 julho 2006

Coisinhas por consertar

Não sei se você em sua casa tem “coisinhas por consertar”. Talvez, seja uma lâmpada para trocar, uma janela para lubrificar, uma fechadura para ajustar, uma fiação elétrica para emendar, uma goteira no telhado para estancar, uma torneira que num pára de gotejar, e a lista segue. Tudo tem o seu prazo de validade, mesmo que não venha expresso e logo, logo precisarão ser substituídas! Nesta quinta-feira separei alguns minutos para por em ordem estas incômodas “coisinhas por consertar”, e enquanto ia consertando a tomada do meu escritório (há seis meses estragada!) pensava como poderíamos evitar alguns problemas simplesmente consertando coisas pequenas.

O problema é quando temos “coisinhas por consertar” nos nossos relacionamentos! Às vezes, palavras mau faladas, e ressonantemente mau aceitas passam despercebidas depois de algumas horas da discussão. Mas, os estragos não percebidos permanecem por longo tempo, pelo fato de considerarmos uma “coisinha sem valor”, então, fica por consertar.

Certamente percebemos pequenas deficiências dentro do nosso lar que precisam ser conversadas, mas adiamos para outra ocasião, por não considerarmos tão urgente. Tem um ditado inglês que diz por causa de um prego perdeu-se uma ferradura; por causa da ferradura perdeu-se o cavalo; por causa do cavalo perdeu-se o cavaleiro; por causa dum cavaleiro perdeu-se a batalha; por causa duma batalha perdeu-se a guerra.

São coisinhas por fazer que podem trazer grandes estragos em nossa vida. Na parábola dos talentos a Escritura Sagrada nos diz que “muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor” (Mt 25:21, NVI). Verdadeiros incêndios são iniciados por pequenas fagulhas com origem nos lugares menos esperados. Se formos cuidadosos em sermos fiéis nas pequenas coisas, conseqüentemente seremos muito felizes no resultado final.

Os cristãos e a raiva

Esta meditação ajudou-me muito a refletir acerca do modo como devo cuidar dos meus sentimentos. Desejo compartilhar com vocês esta reflexão do Rev. Arthur J. Schoonveld. Meu desejo é que o Senhor vos abençoe do mesmo modo, ou mais, do que me edificou. Boa leitura!

"Se você ficar com raiva, não deixe que isso o faça pecar e não fique com raiva o dia todo (Efésios 4:25-32). A Bíblia nos ensina que há dois tipos de ira: a justa e a pecaminosa. A ira é justa quando o cristão fica bravo e indignado com o pecado. Ele abomina o pecado. Muitas vezes, porém, a ira é pecado. Daí a recomendação de Paulo para que nossa ira não se torne pecado por guardá-la em nossos corações . Noutra versão bíblica a expressão é enfática: "Não deixem que o sol se ponha com vocês ainda irados." Mesmo os crentes sinceros vivem constantemente irados, às vezes, por coisas banais, como um pneu furado, um líquido derramado, um objeto desaparecido. Aí acende-se o estopim e estraga-se um passeio, uma refeição ou uma atividade social. Mesmo lutando contra a ira, muitos crentes se irritam facilmente. Vem a explosão, o descontrole, em geral perto de pessoas que não querem magoar, erguendo-se, assim, um muro que os divide e separa. A ira pecaminosa ergue também um muro entre nós e Deus. É uma ira destrutiva. Às vezes, essa raiva excessiva pode vir de problemas químicos ou fisiológicos. Daí, precisamos de ajuda médica. Mas mesmo assim, sempre devemos também contar com a ajuda do Espírito Santo, que frutifica em nós a mansidão, a bondade e o domínio próprio."

Pense:A ira envenena nosso espírito, adoece nosso corpo e causa muito mal às pessoas ao nosso redor.

Extraído da meditação do CADA DIA (LPC) do dia 18/07/2006

17 julho 2006

Confraria Calvinista

Por iniciativa de alguns jovens calvinistas, foi criado um novo blog que reúne calvinistas de várias denominações protestantes que têm em comum a teologia reformada. Trata-se do blog Confraria Calvinista - http://calvinistas.blogspot.com/ Além dos assuntos postados, os links indicados no índice são ótimos referenciais para o estudo da cosmovisão cristã reformada/calvinista. Diversos temas como religião, política, artes, economia, valores morais e outros apontamentos são abordados.

13 julho 2006

Encontro de gerações

A Rebeca teve o privilégio de conhecer a sua bisavó. Neste mês de Julho fomos à Governador Valadares e Tarumirim (MG) e conheci os parentes da minha esposa. Nesta foto temos a Rebeca, a Vanessa, a Nelita e a Taninha (da esquerda para a direita).

O encontro de gerações é um privilégio maravilhoso. O vínculo que nos une não é apenas o sangue, mas a Aliança de Deus. Herdamos não apenas as características genéticas, mas as promessas de Deus feitas aos pais acerca dos seus filhos. Mas, para que isso aconteça é necessário viver o compromisso da Aliança da graça. Deus exige a obediência dos pais, e impõe a responsabilidade de serem exemplo e de instruir os filhos a temer e amar o Senhor com a própria vida.

A Escritura diz "o SENHOR te abençoe desde Sião, para que vejas a prosperidade de Jerusalém durante os dias de tua vida, vejas os filhos de teus filhos. Paz sobre Israel!" (Sl 128:5-6).

02 julho 2006

O pecado no lar

O pecado sempre é algo desastroso, mas os destroços são mais perceptíveis quando ele afeta o nosso lar. É bom lembrarmos que o tempo gasto no pecado é desperdiçado para sempre. O remorso pelo erro nos escraviza com a vergonha do passado, mas o mandamento do arrependimento nos dá a esperança de olharmos para um novo começo. Mas, o tempo perdido não volta atrás.

O meu pecado coloca um fardo imenso sobre os membros da minha família. A impureza moral dentro de casa torna o lar um ambiente pesado e desprazeiroso. No devido tempo, o meu pecado produz tristeza em meu coração, porque o meu pecado sempre nos torna menor do que poderíamos ser. Como é angustiante ver a família desmoronando.

Todos ao meu derredor, incluindo a minha família, sofrem conseqüências por causa do pecado. O pecado entristece os santos de Deus. Ele é altamente ilusório e enganador, e faz com que acreditemos que ganhamos, quando na realidade, nos torna verdadeiros perdedores. Ele pode impedir que nos qualifiquemos para a nossa liderança espiritual, enquanto maridos e pais, porque os supostos benefícios do pecado nunca superam as conseqüências da desobediência. Mas, mesmo o arrependimento do pecado que é um processo tão doloroso, deve inevitavelmente ser buscado, porque o pecado é um prazer momentâneo em troca de perdas por toda a eternidade.

O meu pecado pode influenciar outros a pecar. Daí, algumas famílias que tem uma estrutura e cultura pecaminosa comunicada por várias gerações. Não podendo esquecer que este pecado pode impedir que outros conheçam a Cristo, especialmente os nossos filhos. Cremos que os pecados dos pais por menosprezarem a cruz, sobre a qual Cristo morreu com o objetivo específico de removê-los, lhes rouba a boa reputação e destrói o bom testemunho, e aqueles que são mais sinceros serão prejudicados por causa do seu escândalo. Não se iluda dentro da nossa família as nossas máscaras caem!

O pecado somente glorifica a Deus quando Ele o julga e o transforma numa coisa útil, nunca porque o pecado é digno em si mesmo. Apesar das nossas falhas e infidelidade com a Aliança com Deus, Ele em sua misericórdia, pode fazer com que "todas as coisas cooperem para o nosso bem", mas devemos esperar pela graça que nos sustenta e nos basta, e não pela misericórdia que somente se manifesta quando a nossa miséria nos causou imensurável dor. Prometemos a Deus que Ele seria o Senhor da nossa vida e do nosso lar.

Não seja hipócrita tentanto mostrar uma falsa perfeição para a sua família. Mas, demonstre como o pecado te entristece, e como você se arrepende com sinceridade, procurando ser, dentro do seu lar, um modelo de transformação que glorifica a Deus pelo seu amor incondicional.