30 setembro 2006

Qual é a sua motivação para trabalhar?

As pessoas medem o valor do seu trabalho pelo que ganham. Não é errado que se veja assim, pois “o trabalhador é digno do seu salário” (1 Timóteo 5:18, no grego o advérbio "digno" não significa necessariamente merecer, mas estar em conformidade). O pagamento é a recompensa da prestação de serviço realizado a outra(s) pessoa(s). Deve ser uma troca justa.

Mas, não devemos trabalhar somente pelo dinheiro, isto minimizaria o valor ético do trabalho. A nossa motivação para o trabalho não deve ser a ganância, mas o bem-estar social, que também desfrutaremos. O meu trabalho para ser produtivo deve beneficiar o maior número de pessoas possível.

Trabalhamos para a nossa própria auto-realização. Como é doloroso sentir-se inútil, improdutivo e descartável. São palavras aplicadas sem compaixão às pessoas que estão na sociedade e que não trabalham dentro das convenções sociais pós-modernas. Quando realizamos uma função na sociedade somos reconhecidos pela nossa participação nela. O trabalho quando produz benefício moral sempre dignifica.

Acima de tudo trabalhamos para a glória de Deus. Deus criou o trabalho (Gênesis 2:15). O trabalho não tem o propósito de ser uma punição, mas parte da nossa adoração e obediência a Deus, por isso, a ociosidade e a preguiça são chamadas de pecado (Provérbios 6:6). Use os teus dons e habilidades com a motivação correta e seja cada vez melhor no que faz, e a honra será o teu memorial. Seja exemplo para os seus filhos.

23 setembro 2006

Há sentido para a vida?

Qual o sentido da vida? Uma das canseiras da vida é a mesmice. A rotina parece, às vezes, uma repetição insuportável. "... e o que se fez, isso se tornará a fazer, pois, nada há de novo debaixo do sol." Salomão, um dos mais sábio homens que a terra já viu, se propôs a buscar o sentido para a vida. Lançou-se, diz ele, a provar as coisas, no desejo de encontrar nelas o prazer, o sentido para viver. E nesta procura foi onde poucos homens conseguem ir.

No seu extraordinário livro "Eclesiastes", conta a sua procura desesperada: primeiramente pensa que as possessões lhe trariam sentido. Tudo adquire, se torna muito rico, mas a conclusão: vaidade - nas suas palavras: "correu atrás do vento..." (Ec 2:1-11). Havia outras propostas. Conta que pensou ser a sabedoria, os estudos, a razão de viver. Se gaba de ser grande no conhecimento - mas que decepção: sentiu-se aborrecido, e de novo tinha "corrido atrás do vento" (2:12-17). Contudo, podia se aventurar em nova tentativa: o trabalho era tudo! Assim se entregou à fadiga, à dureza, pois nisto acreditava encontrar, para a vida, o sentido - e que concluiu? "Era, sem dúvida, correr atrás do vento" (2:18-26). Então, se atira como hedonista, no supremo engano de todos os mortais: o prazer, este é o sentido básico da vida. Música, esportes, sexo, e disse: "não privei meu coração de alegria alguma...". De novo teve de concluir que até na alegria do rosto, pode chorar o coração, e ironicamente, tudo foi correr atrás do vento (2:24-26). Por último, resolve ser altruísta e religioso. Nisto, como último abrigo da alma cansada, acreditou achar o sentido final do viver. Fazer o bem, freqüentar uma religião, ser moderado. Mas, para o seu desespero, tem de concluir: "tudo quanto sucede é vaidade" (5:1-7).

Afinal, após as suas frustrantes experiências, teria de concluir que tudo é mal? Não criou Deus as coisas? Não as fez para o nosso bem? Sem dúvida, contudo, o mal está no coração enganoso do homem. O tédio chega quando o nosso coração cansado esqueceu que o sentido, a alegria, a plenitude se acham somente em Deus. Só temos real e verdadeira alegria em Jesus! Ele disse: "vim para que tenhais vida e vida em abundância" (Jo 10:10). Esta vida em abundância não vem por meio das riquezas, da sabedoria, do trabalho, do prazer, ou da religião. Todas estas coisas podem ser boas. Mas só Deus, o temor à Ele, anula o enfado, mata o tédio e dá razão para viver em Jesus Cristo (Jo 14:6)!

Rev. Cleómenes A. de Figueiredo
Extraído do folheto 6a. IP de Belo Horizonte

13 setembro 2006

A benção da submissão feminina

A submissão é uma benção que muitas mulheres nestes tempos pós-modernos rejeitam. A sociedade cada vez mais competitiva tem estimulado os casais a entrar nesta louca avalhance de medição de forças, em vez de buscar uma vivência complementadora.

O tema submissão como papel feminino é considerado descontextualizado, senão antiquado, para mente feminina do século XXI. O movimento feminista, que tem afetado parte da Igreja, dita as regras do que é politicamente correto na sociedade, constrangendo os cristãos se posicionarem. Entretanto, a Palavra de Deus determina uma relação conjugal onde o marido sempre exerce a liderança em seu lar e na sociedade. Mas, para conferirmos se estamos falando a mesma linguagem quando usamos a palavra "submissão" vamos esclarecer que:

1. Submissão não significa que a mulher é inferior ao homem. É notório que há muitas mulheres mais capazes do que os homens. Existe um grande número de mulheres que são mais inteligentes, dinâmicas, organizadas e etc. Todavia, as suas virtudes e dons devem ser usados para potencializar as virtudes dos maridos e estimular a sua liderança.

2. Submissão não significa que a esposa deve anular a própria maneira de pensar. Se ela fizer isto, estará sendo insubmissa pela omissão do seu papel como auxiliadora.

3. Sumissão não significa desistir de influenciar o marido. Muitas vezes, nós maridos estamos errados, mesmo que sinceramente errados, a companheira não pode omitir a sua opinião, nem desistir de se esforçar em demonstrar no que a liderança do marido poderá prejudicar toda a família.

4. Submissão não significa que ela deve render-se a toda exigência de seu marido. A mulher não é um objeto do seu esposo, pelo contrário, Deus a criou em igualdade de valor, e deve ser respeitada em suas opiniões, necessidades, anseios, sentimentos e limitações.

Mas, o que significa submissão? Submissão é aceitar a liderança do marido, auxiliando-o, e respeitando a sua autoridade em todas as esferas da sociedade. A autoridade que pertence ao homem não é imposta à mulher, mas deve ser conquistada. Mas qual é a relação que Deus estabeleceu para o homem e a mulher? Podemos resumir didaticamente esta relação em quatro proposições:

1. Homens e mulheres são iguais em valor diante de Deus.
2. Homens e mulheres têm diferente papéis no lar, na igreja e na sociedade.
3. Homens e mulheres têm funções complementares.
4. Homens em tudo têm a primazia de autoridade.

As quatro principais qualidades masculinas para que a esposa possa sentir segurança em seguir e submeter-se ao marido são:

1. Liderança. O marido deve ser alguém que tem iniciativa, firme decisão, coragem e envolvimento no processo que lidera.

2. Protetor. A esposa necessita sentir-se confiante que o seu marido se esforçará para prover segurança, tendo boas intenções na liderança do lar.

3. Amoroso. A submissão está no coração da mulher, e é pelo coração que o marido atraí e lidera a sua companheira. O amor masculino é o fator que fará com que a esposa sinta prazer em ser submissa.

4. Provedor. É neste ponto que algumas esposas têm encontrado dificuldade em ser submissas aos seus maridos. Quando o homem se acomoda, e desiste de ser o provedor do seu lar, a mulher por necessidade da circunstância não se omite. Todavia, as esposas em vez de assumirem este papel devem exigir dos seus esposos o exercício da sua responsabilidade.

O casal para que consiga viver a harmonia liderança e submissão precisa:
1. Fortalecer um clima de compatibilidade no casamento.
2. Viver a prática da mutualidade entre os cônjuges.
3. Manter o sentimento de cumplicidade do lar.

08 setembro 2006

Cega, surda e muda - e expandiu sua inteligência

Helen Keller (1880-1968), uma mulher extraordinária, cega, surda e muda desde bebê, nos chama a atenção para a apreciação de nossos sentidos.
Apenas de posse do sentido do tato e uma perseverança inigualável, sob a orientação de Anne Sullivan Macy, Keller pôde aprender a ler e escrever pelo método Braille, chegando mesmo a falar, por imitação das vibrações da garganta de sua preceptora, as quais captava com as pontas dos dedos. O esforço de sua mente em procurar se comunicar com o exterior teve como resultado o afloramento de uma inteligência excepcional, considerada a maior vitória individual da história da educação. Ela foi uma educadora, escritora e advogada de cegos. Tinha muita ambição e grande poder de realização. Ao lado de Sullivan, percorreu vários países do mundo promovendo campanhas para melhorar a situação dos deficientes visuais e auditivos. É considerada uma das grandes heroínas do mundo. A Srta. Helen alterou nossa percepção do deficiente.


Em um de seus escritos, ela diz:
"Várias vezes pensei que seria uma benção se todo ser humano, de repente, ficasse cego e surdo por alguns dias no principio da vida adulta. As trevas o fariam apreciar mais a visão e o silêncio lhe ensinaria as alegrias do som".


Extraído de http://www.ejesus.com.br/conteudo.php?id=5708

05 setembro 2006

Limpando a nossa fonte

O Senhor Jesus nos revelou a origem de todos os nossos impulsos pecaminosos. Às vezes, fazemos coisas que depois nos perguntamos, com a consciência pesada de culpa, "porque fiz isto?". Algumas das nossas ações nos fazem muito infelizes. Jesus nos disse que: "porque do coração procedem maus desígnios, homícidios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias" (Mt 15:19). As pessoas não são más, ou têm atitudes maldosas, por causa da educação, da sociedade, ou por questões financeiras, mas por causa do mal que habita em cada um (Rm 7:7-25).

Segundo a Escritura Sagrada o coração é a fonte que controla toda a nossa personalidade. Tudo o que sou, ou faço depende do meu qualidade do meu coração. Não é uma menção ao orgão de carne que se encontra em nosso peito. A Bíblia usa esta figura de linguagem para se referir a algo que é oculto em nós. É uma realidade espiritual.

A humanidade tem conhecido os segredos da vida biológica, desde os microorganismos até a imensidão do universo, mas não é capaz de compreender como funciona o seu próprio comportamento! Cada um luta contra si mesmo, e o seu orgulho o torna infeliz e insatisfeito com a sua própria vida. Somos capazes de realizar grandes operações financeiras, entender a complexidade de um computador, gerenciar pessoas, mas corremos o risco de não saber o que fazer com os nossos sentimentos!

Entregue o teu coração ao Senhor Jesus. O reformador suiço João Calvino em seu brasão tem escrito: cor meum Domini offero prompte et sincere [o meu coração, a ti Senhor, ofereço pronto e sincero]. Esta é a disposição que o nosso Deus requer de cada um. Não confie em seu coração, se ele estiver vazio da Palavra de Deus (Jr 17:9), mas busque torná-lo cheio do amor de Deus (Rm 5:5). O Senhor Jesus disse: "porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mt 6:21).