30 novembro 2006

O que eu tenho com isto?

A nossa consciência está adormecendo de tanto ver o comum sofrimento e o caos. Parece "normal" encontrarmos o aumento de mendigos, menores abandonados morando nas ruas, o crescimento da prostituição [e a tentiva de legalizá-la], a absolvição de culpados nos tribunais, a separação de casais, o sexo antes do casamento, violência nas ruas acompanhada de tiros e gritos, a multiplicação das drogas, o extermínio de presos nos presídios, e parece realmente que a pergunta é "o que tenho eu com isto?". Não podemos esquecer que vivemos integralmente na sociedade e temos o chamado e a responsabilidade cristã de influenciar positivamente a nossa sociedade. O Senhor Jesus disse: "vocês são o sal da terra. [...] Vocês são a luz do mundo" (Mt 5:13a, 14a, NVI). Nutrir o sentimento e a atitude de alienação é um perigo que não é permitido ao cristão!

Daí, quando levamos esta estranha "normalidade" para o contexto da Igreja de Cristo, e percebemos algumas semelhanças. Parece ser "normal" não vir às reuniões de oração, não ler diariamente a Bíblia, não dedicar-se a prática devocional da oração, não se importar com o real bem estar dos nossos irmãos, não estudarmos nem zelarmos pela pureza doutrinária, não desenvolver a preocupação e prática evangelística. Este inconseqüente conformismo tem gerado a separação entre a convicção ética e a prática moral, ou seja, se sabe o que é correto, mas não há o interesse de modo coerente e inteligente de se viver.


"Não se moldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Rm 12:2, NVI).

25 novembro 2006

Planejando as férias

O que você vai fazer nas férias? Talvez você ache estranho esta pergunta tão adiantada! Mas, todo planejamento é bom para evitarmos de fazer um "programa de índio", ou seja, decisões tomadas de última hora. A possibilidade de dar certo e ser proveitosa uma férias não programada antecipadamente é mínima.

Comece conversando com a família e descubra onde será o melhor lugar para que todos possam desfrutar de um período de bom descanso. Veja o lugar, não somente por causa do lazer, mas também se encaixará dentro do teu bolso.

Planeje bem as suas finanças antes de sair de férias. O planejamento não é apenas para as férias, mas também, para depois delas. Ao chegar de férias, você terá contas mensais, como água, luz, telefone, supermercado, etc. Não faça dívidas que vá arroxar o orçamento da família boa parte do ano. Lembre-se que no primeiro semestre do ano que vem, você tem algumas datas e compromissos, quer sejam planejados, ou não, que virão. Temos que incluir datas comemorativas que você desejará participar que envolvem gastos, e outros custos que mesmo pequenos, mas que quando somados formam um montante que pode assustar! Não recorra ao dízimo para cobrir as suas dívidas. Não use em benefício próprio o que não te pertence!

Não se esqueça de levar um bom livro para ler durante as férias. Férias não deve ser visto como ociosidade, mas mudança de atividade. Procure aprender algo novo, fazer descobertas e ampliar o universo do saber, renovando não apenas as forças, mas o conhecimento para mais um ano de trabalho. O descanso faz parte do projeto de Deus para a nossa vida e família. Pausar o trabalho diário não é um privilégio de desocupados, mas um mandamento de Deus para o renovo das forças para se produzir mais qualitativamente. Mas, este descanso deve ser feito com sabedoria e prudência para que realmente possa contribuir para o nosso bem, sem prejudicar as nossas finanças.

21 novembro 2006

Importante visita

Estivemos na cidade de Manaus entre os dias 15 à 17 de Novembro participando do Congresso Fé Reformada. Nesta feita, antes de virmos embora pudemos visitar um abençoado casal daquela terra. A nossa amada irmã Meire nos levou até à casa do Pr. Caio Fábio [o pai] e dona Laci, e ali tivemos uma proveitosa conversa de aproximadamente 40 minutos. Confesso que foi surpreendente ouvir este servo de Deus, homem experiente de 79 anos, provado pelo fogo, e de ministério aprovado diante do Senhor. Atentamente ouvimos e nos nutrimos. Desde a minha adolescência ouço falar deste homem de Deus, então, pude conhecê-lo pessoalmente.

Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito (Tt 2:7-8, ARA).

09 novembro 2006

O peso da culpa

A consciência é muito interessante, funciona como um dispositivo automático da culpa. Este sentimento é um incomôdo acusador da nossa alma. Causa desde leves lembranças até mesmo angústias enlouquecedoras para as pessoas mais sensíveis.

Pessoas que estão erradas se armam. Tentar disfarçar, mentir, evitar, fugir, agredir, adotar uma postura de vítima, ou contaminar outros com amargura gerada pela culpa são recursos muito comuns para tirar o foco do lugar onde o pecado está arraigado. Entretanto, o prazer da vingança não consegue eclipsar a vergonha do erro.

A consciência pode ser cauterizada, e o sentimento de culpa anulado, mas enquanto não houver arrependimento e confissão de pecado, a culpa estará presente. Conseqüentemente, um círculo de não-graça será estabelecido e criará um ciclo vicioso de ofensa-dor-amargura-inimizade-culpa.

Lance fora toda a amargura, medo, vergonha e culpa, pare de esconder-se das pessoas, pare de fugir do propósito de Deus para a sua vida. A essência da graça está na aceitação. Deus nos aceita quando nos humilhamos e confessamos arrependidos dos nossos pecados (1 Jo 1:9). O Senhor Jesus disse: quem vier a mim eu jamais rejeitarei (Jo 6:37b).