24 janeiro 2007

A justiça de Deus

Uma definição simples da justiça divina é que ele é o atributo que reflete a integridade moral de Deus. A justiça de Deus não inocenta os culpados, por mais escondidos que eles estejam, nem culpabiliza os inocentes, por mais caluniados que eles sejam. Deus é onisciente e conhece a dimensão exata da nossa culpa, e também sabe quando alguém está transferindo sobre outrem uma falsa culpa. Assim, quando Adão lançou a sua acusação contra Deus e sua esposa, pelo seu pecado, o Senhor puniu todos segundo a iniqüidade de cada um. Não há injustiçados nem omissões no tribunal divino.

A justiça de Deus tem motivo certo e medida certa. Embora a santidade ofendida seja de grau infinito, exigindo uma punição eterna, ela não será aplicada nos escolhidos de Deus, pois, esta punição foi imputada no amado Filho, sobre a cruz. Mas, por causa do Seu redentor propósito eterno, Ele decidiu condicionar o Seu perdão ao nosso arrependimento (At 3:19). Ele nos pune para manifestar a Sua glória, sem excessos, corrigindo e educando-nos para vivermos a Sua santidade, à imagem de Cristo.

A justiça de Deus não é negociada, não é comprada, nem é subornada. A Sua justiça muitas vezes, ao nosso parecer, é lenta: porque ela não está a serviço de poder econômico algum, de poder político algum, de religioso algum. Deus é independente de qualquer necessidade e absoluto em Suas decisões. Nada pode intimidá-lo na aplicação da Sua justiça. Ninguém pode manipular os resultados dos Seus juízos, nem torcer aos padrões da Sua retidão.

Deus retribui a cada um segunda a sua medida. A justiça de Deus separa o falso do verdadeiro, o joio do trigo, o fingido do autêntico, o condenado do perdoado, o incrédulo do crente, o perdido do salvo. A justiça de Deus coloca de um lado as boas obras meritórias e do outro, as boas obras produzidas pelo coração purificado e agradecido. Deus é inerrante em Suas sentenças, bem como é exato em suas recompensas.

A justiça de Deus traz à tona os pecados não confessados nem abandonados, e joga no lixo os pecados arrependidos. A justiça de Deus é terrível para aqueles que amam mais a impiedade do que a Sua santidade. Ela se manifesta agora de forma esporádica e há de se revelar no futuro próximo de forma conclusiva. É o que chamamos de juízo final! A Escritura declara em tom absoluto e solene: Deus é justo juíz, Deus que sente indignação todos os dias (Sl 7:11).

8 comentários:

Daniel Sales disse...

Muito bom o artigo
Deus abençoe!

Franciely disse...

Ninguem escapa da justiça de Deus,porisso dou glórias ao meu Senhor que não é ser humano para ser manipulado,meu Deus é um Deus soberano que sabe de todas as coisas,porisso eu acredito tenho fé e descanso em Deus meu Pai querido

Unknown disse...

Essas palavras acalmaram meu coração.Hoje recebi um comunicado que o homem que havia me agredido, foi absolvido por falta de provas, isto porque ele havia coagido a testemunha. Por sorte ainda existe a justiça de Deus, pois para Deus não precisa de testemunhas.

Unknown disse...

Eu amei o comentário eu pesquisei bastante sobre justiça de Deus e o seu estudo achei d+ Parabens!!!continue assim esse vaso tocado por Deus...
Graça e Paz

Unknown disse...

Eu amei o comentário eu pesquisei bastante sobre justiça de Deus e o seu estudo achei d+ Parabens!!!continue assim esse vaso tocado por Deus...
Graça e Paz

SUSY HART- disse...

Deus é maravilhoso...e nos ensina dia a dia...se pudesse gostaria mto que me seguisse tbm.
Deus abençoe!

MarryPinheiro disse...

** Justiça de Deus, tarda + não falha. "esses dias atrás fui vítima de calúnias no meu serviço, e me senti tão injustiçada, sem direito a explicação, nem a defesa..." Entreguei tudo nas mãos de Deus...Meu Deus, meu tudo.
Amei a matéria sobre a Justiça de Deus, sinto a Paz invadindo meu coração.Obrigada.**

Marinha disse...

Mara Correa

Fiquei até arrepiada, era tudo que eu queria ler. Pois creio que a nossa Esperança está firmada na Justiça de Deus, realmente Ela é inviolável. Amém!!!!